sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A Velha Novidade

Oi,

Hoje eu vim aqui porque me deu vontade de transferir meus sentimentos pra algum lugar... e então me lembrei desse cantinho que era só meu, que criei quando eu tinha 15/14 anos, e era bem reconfortante e aconchegante.

Atualmente eu tenho 23 anos, sou uma jovem adulta, trabalho, tenho minhas obrigações, minhas preocupações, responsabilidades, sonhos, planos. Mas eu também tenho frustrações, decepções, momentos dilacerantes.
É só dar uma repaginada nos meus textos que será notado que aqui e acolá eu estava sempre mencionando que não dava pra lidar com certos tipos de pessoas, atitudes, coisas.

Hoje eu me senti com 16 anos de novo.
Todos aqueles pesadelos e desconfortos que eu sofria quando estava na época de colégio brotaram dentro de mim novamente, hoje. Trabalho com pessoas, preciso "liderá-las"... não aprendi a ser autoritária, não aprendi a ser mal educada, ou falar alto, ou tratar mal... aprendi justamente o inverso disto. Mas parece que não é o suficiente para ser respeitada.
Não estou sabendo lidar com algumas coisas... sou muito impaciente e tô reprimindo meus "ataques de nervoso" (sério, tô sendo super zen fora de casa) e isso tá fazendo com que coisas fiquem acumuladas, e tem dias que eu só quero mandar tudo e todos tomarem no cu.

Parece que todas aquelas pessoas as quais eu queria distância, estão "reencarnadas" na minha frente diariamente, na maior parte dos meus dias, me importunando, falando coisas desagradáveis, tendo ideias distorcidas sobre mim... se essas pessoas soubessem o quanto elas destroem os outros fazendo certos tipos de coisa, será que elas parariam?

Até hoje me pergunto se eu vim ao lugar certo. Será que estou na "Terra" errada?


Como é bom poder tirar isso de dentro de mim.
Como é bom.

Respirar fundo as vezes é reconfortante.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

'É que eu preciso dizer que te amo..'

Oi, minha menina..
Desculpa entrar assim por aqui, só queria mesmo deixar registrado (mais uma vez) o quanto eu te amo, e me sinto feliz contigo. Eu só queria te agradecer (de novo) por ser essa pessoa maravilhosa comigo, por compartilhar todos os momentos, por me apoiar em tudo.. Obrigada pelo carinho, respeito, atenção.. E até pelos puxões de orelha ;x
Obrigada por me amar com toda força, e por acreditar na reciprocidade desse amor.
Eu sou a pessoa mais feliz do mundo, sabia?

Eu aguardo ansiosamente o dia que vai mudar, de fato, as nossas vidas!

Te amo mais que tudo!

Um beijo,

seu solzinho <3

domingo, 30 de março de 2014

20 e poucos anos de sonho, de sangue, de América do Sul e de muito amor

Eu não sei nem como começar isso... tá tudo girando tão rápido e as coisas saindo do lugar.
De vez em sempre tenho um surto de loucura e faço coisas que jamais imaginei fazer... e ultimamente tudo isso tem acontecido com mais frequência... acho que meu medo de perder quem eu amo se soma à síndrome dos 20 e poucos anos.
Tem momentos que desejo sumir, desaparecer, deixar tudo para trás... eu não consigo conter essa coisa de sentimento, e com meus vinte anos tudo tem ficado mais difícil, porque hoje em dia é menos preocupante ser eu mesma diante do mundo. Mas quando tem alguma coisa diferente você sabe, e como sabe!
Mas tudo isso vem porque não é fácil você passar a sua vida inteira aguentando problemas familiares que não irão ter solução nunca, você tem começado a se sentir só, a ser trocada por coisas banais e não conseguir administrar.

Mas sabe o que mais acaba com tudo? Silêncio.
A dor que mais machuca é a da zuada sem som, do ar ecoar o barulho da respiração e dos batimentos cardíacos, o barulho dos pensamentos em chamas, quase criando vida e fazendo uma cena.
Ultimamente eu tenho tido medo do silêncio, da despreocupação. O silêncio me rasga, fere fundo, magoa ferida, provoca, traz ira daquelas brabas! Poxa... me pergunto por que sou tão sentimental, porque essa coisa toda acaba comigo... eu sabia, sempre soube que quando meu coração não fosse só mais meu isso iria acontecer. Sabe quando você ama alguém com todas as suas forças, com toda a sua alma? Um dia eu achei isso besteira, impossível.
Hoje eu SOU isso. Transbordo, vivo.  E vivo muito!
Sabe quando alguém se joga da pedra mais alta e cai na água, em um mergulho? É assim, foi assim.
É bom se sentir viva, mas confesso que tenho medo de perder quem mudou tudo ao meu redor, tudo mesmo. Quem me marca todo dia, quem vai deixar marca pra sempre. Marca boa principalmente.
Sinto falta de coisas bobas, como não ligar pra ter muito. Ter só você é bom! Jogar conversa fora sem nem sentir; aquelas cartas dobradas em oito vezes, os passeios sem muito dinheiro só pra ver o por do sol, qualquer coisa que você poste e lembre de mim e me mostre, me fale. Fale, mostre que ainda vale... sinto falta de quando não fazia o que não queria que eu fizesse. E agora?

Tem outra coisa que também não sei lidar ainda: descaso. Eu não tenho nem palavras para o que penso e passo todo dia quando deito a cabeça no travesseiro e me sinto só dentro da minha casa. Me sinto estranha, sozinha.

Crise dos 20 e poucos anos parece que me dá bom dia e boa noite com disposição... e agora? Tem horas que me sinto mais perdida nesse mundo grande, mais perdida que filho de puta em dia dos pais.

Sei lá... queria um abraço.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

(!)

É como se eu estivesse voando bem alto, encontrando o céu acima do precipício e, de repente, acordasse do sonho e caísse lá de cima abismo a baixo. É assim quando me sinto enganada.

domingo, 14 de julho de 2013

"Primeiro Andar"

E de novo tudo pelo avesso, de novo tudo ao contrário... de novo o poço sem fim.
A 3 horas atrás eu tinha no fundo do peito a certeza de que a casa ainda era minha, a 3 horas. E em dez minutos tudo mudou. Na verdade tudo já vem mudando a um tempo...
Não quero obrigar a me aceitarem como eu sou, só quero que respeitem o meu espaço e a minha condição, assim como -debaixo de toda tristeza que não cabe em mim- eu respeito a condição deles. Sempre respeitei, sempre fui "exemplo", sempre atingi as expectativas até que... até que meu coração chorou a verdade que mais precisava ser dita em um certo momento -afinal eu morava debaixo do teto deles e eles precisavam saber- e tudo caiu, me tornei a aberração, a sem postura, o caso perdido.

Foi aí que me vi precisando de pessoas que chamei de amigos e me vi só.
Me vi por um segundo pela rua com quem nem merecia estar passando pelo que passa só pelo fato de estar comigo e me senti um lixo, me senti desprezível... eu havia avisado que eu era problema, que minha vida era um problema (e agora se tornou um caos mudo).
Mas enquanto me vi por um segundo com quem não merecia estar passando por isso, percebi e percebo a cada hora e sopro do tempo que é a melhor pessoa com quem eu poderia contar, com quem poderei contar e com quem conto.
Você sabe que isso é pra você e que, querendo ou não, você é o meu lar agora. Agora mais do que nunca, sem você sou pá furada.
Conta comigo porque minha mão vai ser sempre sua, seja pra te segurar, seja pra te ajudar, seja pra te proteger. Minha mão, meu abraço, meu coração.

Estou me sentindo como um monte de areia que o vento passou e espalhou pra todo lado, com um buraco no meio, um vazio na alma.
Essa eu deixo pra quem hoje diz não me aceitar, pra vocês que disseram que não vão me aceitar nunca, pra vocês que espero um dia me dizerem que a casa é minha e me perguntarem porque eu não chego logo...

"Já vou, será

eu quero ver
o mundo eu sei
não é esse lá

por onde andar
eu começo por onde a estrada vai
e nao culpo a cidade, o pai

vou lá, andar 
e o que eu vou ver
eu sei lá

não faz disso esse drama essa dor
é que a sorte é preciso tirar pra ter
perigo é eu me esconder em você
e quando eu vou voltar, quem vai saber

se alguem numa curva me convidar
eu vou lá
que andar é reconhecer
olhar

eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou

Eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim"

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E por fim, quero agradecer a você que tá aqui atrás de mim (sim, mô... é você mesmo) por ter um abrigo no seu abraço... eu não me importo de morar nele. Te amo com a força de quarenta e dez milhões e quinze mil e setenta estrelas juntas no céu.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tumultos Interiores

Eu me lembro de flashes e fico tentando parar eles, vivenciar novamente, me preencher com esses momentos. Estou vazia de novo? Está acontecendo tudo de novo?
Temo que ninguém nesse mundo possa me entender. Eu queria que ao menos uma voz no meio da multidão me dissesse o que se passa, porque dentro de mim é um tumulto tão intenso que eu não consigo identificar... será que alguém de fora consegue?
Meus tumultos interiores me impedem de tanta coisa... me impedem de ser quem eu quero ser, como eu quero ser e porque eu quero ser. Me impedem de ser. Por que esses tumultos? E o mais engraçado é que tais tumultos não preenchem, esvaziam!
É uma sensação muito ruim, eu diria hiperbolicamente que é como uma experiência extra-corpórea constante (como se o corpo ficasse vazio mesmo, sem ethos.).
O que é meu ethos? Que saudade de conversar com Fabiana... queria conversar um pouco sobre a vida, sobre nada e sobre tudo e talvez conseguir decifrar meu ethos.
Acabo passando pra você o que tem por dentro: vazio, frieza, tristeza. (esses componentes insistem em me acompanhar). Me desculpa, não é intencional.
Mas tem uma coisa que acho que sei: sou feita de uma fragilidade tal, que se me soprarem, caio em pedaços. Posso não mostrar ou não querer demonstrar, mas viro um mosaico desarrumado no chão.
Eu sei que sou feita de amor também, independente de ter sido triste ou feliz, sou feita de amor. Não sei largar nas areias do tempo o que me faz bem; eu gosto de trazer comigo guardado bem forte no peito... acho que acabei de descobrir o que me fortalece.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Away

Essas desavenças todas tem me assustado, tenho começado a achar que não tem solução e tenho medo também de que a saída seja apenas uma ou pior: tenho medo que não haja saída.
Acho que preciso das minhas caminhadas noturnas ou então de sentar-me no banco da praça de noite e ter a sorte de encontrar uma pessoa tocando violão no banco do lado.
Eu lembro que fazia essas coisas de vez em quando mas agora não tenho mais tempo pra fazer isso, infelizmente...
Aproveite enquanto você tiver tempo pra ir na praça escutar o jovem tocar violão do seu lado e pense sobre sua vida, e depois que não tiver mais tempo pra apreciar os singulares do mundo ao seu redor, aproveite as oportunidades que lhe surgem pra não deixar ela (a vida) mais complicada. Não deixe pequenas coisas destruírem o que preenche seu coração.
- Não deixe.
- Não deixo.