sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sua Nota é um Show

Bom, hoje foi o último dia de provas e graças a Deus eu poderei a voltar a postar com frequência.
Bem, hoje é aniversário de Deia e de Jess (parabéns Deia e Jess); e mais tarde eu vou pra praia... ou melhor, pra ilha! Quero ver quem vai me chamar de fantasma, morta, branquela, azeda, sem melanina, albina, transparente etc etc... HAHAHAHA vou voltar OUTRA!
Passei em física. Gente, eu passei em FÍSICA, F Í S I C A! Pois é, é o resultado de noites de pesadelos com fótons, radioatividade, cinemática, hidrostática... AAH, acabou! Vou me livrar!!
Mas estou sentida também... Fico imaginando como vai ser ano que vem, ver o meu irmão acordando cedinho e colocando a farda, e eu vadiando por ai, até passar na faculdade. DHSUAOHUOSAHD
Mentira. Eu VOU passar em alguma faculdade, porque não é possível! E arranjar um empreguinho também né... Mas vou sentir falta de tudo, muita falta. A ficha não caiu ainda. :(

Mas enfim, a nota de vocês é um SHOW! E vou fazer vocês entenderem esse post agora.

Regras:
1- Exibir a imagem do Selo

2- Exibir o link do Blog que você recebeu a indicação

3- Escolher 05 Blogs para dar a indicação e avisá-los

4- Dizer 3 coisas que me fazem feliz

Let's Go:


1º Selo: Veio da querida Lara do Minha Vida é um Filme de Almodóvar (como eu disse no post anterior), e o selo foi esse:

2º Selo
: Veio da minha amiga linda e retardada, Gabi, do Entre o azul e o anil,
e o selo foi esse:



Os 05 blogs indicados:

Minha Vida é um Filme de Amodóvar
Mania de Explicação
Entre o azul e o anil
Divagações
Um Olhar Sonhador

Meu selo de presente:

3 coisas que me fazem feliz:
Seriado, música e viajar pra qualquer lugar.


É isso aí galera...
Beijos pros jovens!

sábado, 20 de novembro de 2010

Décimo Primeiro Andar - Le Grand Finale

...
Não acreditou.
Para onde olhava naquele hall, havia aquele sangue que ela não conseguia entender de onde tinha vindo... E tinha uns três homens vestidos de preto e com uma cara estranha, melando as portas dos apartamentos do oitavo andar de sangue novamente! Que horror!

Todos pararam a atividade e olharam para ela.
Logo, reconheceu Everaldo, o porteiro; e saiu de encontro a ele, correndo e aos berros:
"O QUE ACONTECEU COM VOCÊ? EU VOU FICAR UM MÊS SEM PAGAR PORQUE TE SEQUESTRARAM E AGORA VOCÊ QUE VIRA O SEQUESTRADOR É? VOCÊ COM ESSA ROUPA PRETA AÍ NÃO ME ENGANA NÃO, SEU EVERALDO! EU SÓ QUERO LHE DIZER QUE TEM UM LOUCO MANÍACO AQUI DENTRO DO CONDOMÍNIO E QUE ELE INVADIU O MEU APARTAMENTO, ALÉM DE TE PEGAR! EU SEI QUE ELE TE PEGOU! SAI DAQUI LOGO, ESSES LOUCOS SANGUINÁRIOS, VOCÊS MEEEEESMO! BANDO DE LOUCOS! VÃO ME MATAR? ATIRA, VAI! ATIRA LOGO! ME MATA DE UMA VEZ!"

Ficaram todos em silêncio contemplando a cena absurda que acabava de acontecer.
E ela continuou a correr, mesmo ouvindo ao longe os gritos de seu Everaldo "Dona Paula, ô Dona Paula!? Volta aqui!"
Correu. Sentiu uma cãimbra estranha nas pernas, parecia cãimbra de nó.
Já estava no décimo andar. Resolveu pegar o elevador dali mesmo. E novamente, todas as portas sujas de sangue e cheias de desenhos que ela não entendeu. Imaginou que fossem as assinaturas dos invasores.
Chamou o elevador sujo de sangue e subiu um andar.
Fez o mesmo percusso agora mancando e ofegante. Chegou até a porta, encaixou as chaves na fechadura, girou cautelosamente para a esquerda duas vezes e...
Ficou atônita.
A casa estava da MESMA forma que ela deixara!
A caneca na pia, o notebook aberto com o livro parado no mesmo lugar que ela deixara, a marca de água que a caneca deixara na mesa devido ao vapor, a bolsa bege pendurada na cadeira, os insensos ainda acesos... O que acontecera realmente? O que fora aquilo tudo?
Deveria descer e falar com o Sr. Everaldo??

Já estava a caminho do elevador, com uma faca de cozinha nas mãos, escondidas sob a camisa.
E o telefone celular também, no bolso, porque qualquer coisa ligaria para a polícia...
Desceu até o oitavo para ver se o seu Everaldo estava lá.
O elevador apitou. Chegara.
Deu uma espiada pelo vidrinho para ver se os homens ainda estavam ali, mas não estavam...
Resolveu dar uma vasculhada no local. Se encontrasse algo ameaçador, ligaria para a polícia.
Mas, para a sua maior vergonha, a primeira coisa que encontrou foi algo como um biombo, um retropojetor... apagou as luzes e olhou para a parede... e o que aparecera?? A imagem de um velho vestido de médico com uma seringa na mão e um olhar demoníaco. Primeiro ela gritou histericamente, mas parou depois de perceber que era uma imagem que piscava. Acendia e apagava na parede. Por isso dava o efeito de vulto.
Ficou atordoada com essa informação, e resolveu acender as luzes porque mesmo assim aquela imagem a incomodava.
Olhou ao redor e resolveu cheirar o sangue das portas. Realmente, tinha cheiro de sangue... de carne de mercado! Que palhaçada era aquela?
Agora resolveu descer.
Quando desceu, o condomínio todo estava reunido no playgraound do prédio e fora dele, era algo parecido com uma festa.
Sacou o celular do bolso, olhou a data: Trinta e um de outubro.
Olhou a decoração: Cabeças de abóbora, morcegos e mais: Seu Everaldo vestido de morcegão.
Gritou ele. Ele veio prontamente cheio de risos.
"Dona Paula, a senhora é o motivo da festa hoje! Todos estão rindo do acontecido no oitavo andar!! É que não deu tempo de explicar que eu estava planejando fazer um halloween dos amigos aqui no nosso condomínio. Vi que as câmeras de vídeo foram mexidas por alguém, e só agora encaixei tudo. Foi a senhora não é? hahaha Sabe o que foi? Eu planejei isso a um mês. Daí hoje a tarde, na hora que a senhora estava no estacionamento, eu pedi ao meu filho que ele fosse providenciar sangue de carne de boi, pra ficar real sabe? Parecer que aconteceu um assassinato mesmo que ocorreu aqui. Ele teve que descarregar a mala do carro, mas deixou os faróis ligados, e voltou um tempinho depois; sei que a senhora deve ter estranhado isso. Mas Dona Paula, quando ele voltou de carro, ele estava trazendo as comidas, bebidas, os materiais e a minha fantasia! Então ele saiu do carro para me avisar, estava choviscando e ele não podia molhar os materiais. Estava com um guarda-chuva enorme, mas teve que fechar rapidamente, e num movimento brusco, acabou quebrando o vidro da guarita e se ferindo, ao tentar me entregar tudo pela janela quebrada... Mas logo depois resolveu entrar e eu permiti a entrada dele. Tanto trabalho da parte dele para nada não é, dona Paula? ahhahaha Daí nós estamos desde cedo sujando o prédio todo! E quando eu fui sujar a sua porta, percebi que estava aberta! Fiquei com medo de algum convidado intrometido entrar e fazer o que não se deve. Por isso, tranquei a porta e depois desci. Resolvi nem sujar a sua porta, já que a senhora estava sem saber da nossa festa... de qualquer modo, me desculpe qualquer coisa e pode ficar sem pagar, mas que foi engraçado o seu susto, foi viu!

Ela fitou-o, cinicamente. "Não teve nada de engraçado aqui! Você me deu cãimbras de nó, falta de ar e palpitações! além de medo de velhos de jaleco agora, e de morcegões! (e fez uma cara de nojo), é por isso que eu odeio isso aqui ODEIO TUDO, me fizeram de palhaça!"

Ele estava rindo histericamente. "Ninguém te fez de palhaça não, dona Paula! A senhora que nunca sai de casa, ninguém sabe o porque! Mas a propósito, a senhora pelo menos veio contemplar a nossa festa, e fantasiada!"

Ela estava em pé, com a faca de cozinha em uma mão, e a roupa toda ensanguentada daquele sangue fedido de carne bovina de mercado. Era uma cena estranha.

"A senhora veio de que mesmo?"

Ela hesitou um instante, e logo falou: "Maníaca do parque... ou sequestradora de porteiros, quem sabe?"

E resolveu tomar um pouco de ponche, era o tipo de festa que na vasilha do ponche tem uma mão branca e gelada saindo do líquido vermelho... Coisas de porteiro.

FIM

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Então, demorei de postar por vários motivos, vários mesmo!
A história tá meio idiota, mas é isso aí. A conturbação dos vestibulares cortou a minha criatividade!
E antes de mais nada eu quero agradecer a quem leu, comentou e me perguntou no colégio todos os dias se eu era idiota, por deixar a história pela metade e não contar o resto. DHUSOHDASO E também, agradecer a Lara do Minha Vida É Um Filme De Almodóvar por me dar um presente que eu fiquei muuuuuuito feliz aqui: Um selo para o meu blog!
Aqui ele:
No próximo post, seguirei as regras da corrente, do negócio dos selos.

Beijos pros jovens!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Décimo Primeiro Andar - Parte III

...
E foi dirigindo condomínio a dentro. Estava tudo muito quieto, o que era normal, pois aqueles vizinhos vermes nunca faziam nada de agitado ou feliz, nada. Por isso, nem ligou e seguiu a frente... Foi chegando no estacionamento do último prédio, desacelerou lentamente, sentiu um arrepio na nuca. Se sacodiu de repente para expulsar o arrepio do corpo. Colocou o carro na devida vaga, hesitou durante segundos, mas saiu do carro. Fechou a porta do carro sem barulho. Mas não adiantou, pois ouviu algo estranho, um barulho de pés esmagando algo... Começou a andar e sentiu que quanto mais andava, mais o barulho se repetia e aumentava. Olhou para o chão.

Ficou paralisada.
Havia um enorme rastro de sangue saindo da direção do seu carro até o elevador; sangue e vidro, muito vidro. Começou a tremer. Suas teorias estavam a meio caminho de se tornarem verdadeiras: estavam indo de encontro a ela, quem quiser que estivesse fazendo toda essa cena.

Foi até o elevador, cambaleando. Entrou e, novamente, tudo sujo de sangue. Encolheu-se na parede de ferro do elevador, no canto. Acionou o 11º andar.
Mas achou algo estranho: o botão não estava sujo de sangue ou coisa parecida... Estava tudo limpo no painel dos botões...
Segundos depois ouviu o apitinho avisando que ela havia chegado no andar desejado.
Havia o rastro de sangue, até o fim do corredor. Começou a chorar. E foi correndo para a porta de casa... girou o trinco e... estava trancada. Gelou. Ela havia deixado a porta aberta quando saiu mais cedo. Virou-se para o lado para abrir a bolsa. Esquecera a bolsa no carro. Saiu em disparada para o elevador e refez todo o percursso, até o carro.
Abriu o carro, pegou a bolsa, checou as chaves e estava tudo lá. Foi para o elevador em ritmo quase flash, mas deparou-se com ele subindo: alguém no 7º andar havia chamado.
Partiu para o elevador de serviço; quando viu, estava cheio de lixo, uma montanha quase assustadora e fedorenta de lixo orgânico. Virou-se, tremendo de medo e raiva. Só lhe restava uma única alternativa: As escadas.
Olhou para trás, pois, o hall do playground era quadrado, tendo as duas portas de elevador numa parede e, em frente a ela, uma porta: a que dava acesso as escadas. Ao lado dela havia um extintor de incêndio... pensou em levá-lo, mas caiu a ficha de que não conseguiria carregar aquilo subindo onze níveis de escada.

Atravessou a pesada porta de ferro que dava acesso as escadas. Assim que entrou, ela bateu. Muito forte. Fez os seus cabelos esvoassarem. Ela pestanejou diante daquilo, o que deu mais motivos para ela querer quase voar até o décimo primeiro andar.
Estava no segundo andar, quando um casal entrou, aos beijos e se enconstou na parede, empatando a passagem. Ela pediu licença. Eles pareceram ignorar.
"SAI DA FRENTE!"
E passou entre os dois, separando-os e correndo nível acima.

Estava no quarto andar, altamente ofegante... pensou em pegar o elevador a partir dali.
Cada andar tinha uma luz automática, que acendia a qualquer movimento que ela detectasse. Ela colocou a cabeça, um pouco para o lado, para poder visualizar a área do quarto andar. O corredor estava em total penumbra. Ofegou. Não havia ninguém ali.
Mas milésimos de segundos, olhou novamente para o mesmo lugar e vira algo como um homem de cabelos brancos e com roupa de médico, olhando para ela com um olhar demoníaco. Mas desapareceu no além. Foi algo como um vulto nítido.
Pensou que ia morrer de palpitação no coração. Agora estava chorando alto.
Saiu desesperadamente escada acima, tremendo, quase sem conseguir subir os degraus direito.

Chegou no oitavo andar quase sem respirar, e resolveu, sem nem querer saber, pegar o elevador dali. Tendo ou não velho de jaleco de médico.
Caminhou firme em direção a porta, abriu com força, fazendo ela bater na parede e gerar um barulho muito alto de ferro.

Quando entrou no hall do oitavo andar, não acreditou no que viu.
Se sentiu a pior das criaturas na Terra.
E queria saber, mesmo estando vendo algo completamente diferente do que esparava, quem tivera sido o palhaço grande idealizador dessa ideia.

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Continua...
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Essa é a penúltima parte.
Depois desse cap., vem o final.
Obrigada a quem está acompanhando, de coração :)

beijos pros jovens!

domingo, 7 de novembro de 2010

Décimo Primeiro Andar - Parte II

...
O carro a frente acelerou com tal veemência, que cantou pneu. Ela estremeceu. E riu! Novamente, mais uma pegadinha desta noite... E então ela ligou o carro, liberou o freio de mão, engatou a primeira e lá se foi para fora do estacionamento.

Desceu a Rua Augusta, e estava o maior fuzuê: teve jogo do Palmeiras contra o São Paulo, e o Palmeiras ganhou. Paula era Palmeiras, mas estava sem pique para papo de futebol... então subiu a rua novamente e foi dar uma volta pela Paulista, até que resolveu olhar se o shopping estava aberto.
E não é que estava? Ela foi, comeu um lanche natural, não conseguiu fazer compras porque as filas estavam imensas, principalmente das lojas de departamento, e ainda por cima era sábado, para piorar tudo. As amigas tinham viajado na excursão da empresa, para o Nordeste: todos os estados. Mas Paula tinha que terminar o livro e ainda processar os dados dos pagamentos das empresas privadas, algo que ainda não tinha feito e entregue ao chefe. Sim, ela tinha um emprego; era funcionária pública do estado, trabalhava em uma das secretarias do centro adnimistrativo local. E era essa a sua vida.
Resolveu voltar para casa.

...

Chegou na portaria, interfonou.
Ninguém respondeu.
Interfonou novamente, e novamente e mais uma vez; até que cansou e esperou um pouco, porque o porteiro podia muito bem ter ido lá dentro e ter ouvido a campainha... deveria estar a caminho.
Mas nada de abrir o portão.
"Nossa, será que o Everaldo tá cochilando? Não é possível. Dormir em trabalho! Toda vez o Everaldo faz isso agora!"
E abriu a porta do carro com violência, saiu pisando forte no chão já para dizer uns desaforos ao porteiro, quando, checando a guarita pela pequena janela de vidro, pôde ver que ela estava vazia. As câmeras ligadas normalmente, tudo no lugar: menos o porteiro.
Gelou. Como iria entrar em casa agora? E o porteiro, será que sequestraram ele?
Foi então que ela pulou a guarita janela a dentro e apertou o botão que abria o portão que dava acesso ao condomínio. Estava saindo quando, deu meia volta para verificar um detalhe que lhe chamou atenção.
Tinha cacos de vidro e respingos de sangue no chão.
Então começou a encaixar as coisas. Ela não lembrou de ter precisado quebrar janela alguma para ter acesso a guarita: Ela estava sem os vidros. Logo, alguém teve essa ideia de invasão antes dela. Alguém quebrara o vidro e entrara na guarita, e tinha feito algo muito estranho e/ou ruim, porque o Sr. Everaldo não estava mais no seu posto, como de costume...
Então teve a mirabolante ideia: voltar o filme de segurança do dia, para ver o que tinha acontecido!

Ficou estarrecida.
Há exatamente três horas atrás, no momento em que ela havia deixado o condomínio, tinha um carro parado na entrada do mesmo. Ela se viu dentro do próprio carro, passando e indo pista adiante, porém o carro misterioso, continuou parado. Ela pausou. Olhou a placa.
Arregalou os olhos diante do que viu: era o mesmo carro que havia acendido os faróis e acelerado estranha e subitamente mais cedo! Ele veio em direção a guarita, uma pessoa saiu do carro.
Demorou trinta minutos sem nada acontecer... até que a mesma pessoa voltou, estrou no carro, e ENTROU NO CONDOMÍNIO!

O que fazer agora?
Entrar ou chamar a polícia? Seria mesmo algum criminoso, seria algum parente do porteiro? Seria algum morador que estava dando socorro ao porteiro? Teria acontecido algo ao Everaldo, e essa pessoa foi salvá-lo ou... será que estavam tentando invadir o último prédio da última rua, no último apartamento do corredor, no décimo primeiro andar?

Engoliu em seco.

Caminhou em direção ao carro, acelerou adiante.
Começou a fazer suas teorias. Estava certa de que algo não muito bom estava para abalar a tão tranquila vida que tinha conseguido manter durante algum tempo.

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Continua...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Décimo Primeiro Andar

Acordou, ligou o notebook e foi preparar um café.
Encheu a enorme caneca com café, colocou a caneca ao lado do notebook, na mesa, e começou a trabalhar. Era a sua primeira experiência como escritora, a primeira obra da sua vida... e ela retrataria só Deus sabe lá o quê.

Cidade de São Paulo, entre o lindo jogo de luzes dos arranha-céus e dos faróis dos carros e dos neons dos cyber café e de outros estabelecimentos. Era noite. Ela trocava o dia pela noite, e estava achando muito interessante essa vida, porque ficava durante o dia dormindo, e quando começava a noite, acordava e começava a escrever. A mesa do notebook ficava virada para a enorme sacada revestida de vidro, onde tinha-se uma visão quase nova iorquina da cidade de São Paulo. Isso era inspirador.
Morava num prédio muito alto, de ótima localização, onde, igualmente, o perigo era grande também. Residia no último andar: o décimo primeiro. O apartamento era o último do corredor, e o prédio ficava na última rua do último condomínio do bairro.

Paula Latiffa. Esse era o nome dela. Utilizava de um pseudônimo: Samira Zahad.
Era filha de árabes, e admirava a cultura oriental, principalmente a do país descendente: o Egito.
A casa era decorada baseada nesses gostos; cheia de tapetes, e lenços e insensos e mensageiros do vento, como também quadros e etc. Tinha o cabelo castanho, mas não gostava. Queria que fosse preto, igual as iranianas. Era normal: magra, alta e meio bronzeada. (era morena a cor verdadeira, mas a falta de oportunidade de ir a praia somada a falta de sol de SP, não ajudavam ela a manter a cor original); o cabelo escorria-lhe pelas costas. Era bonito.

...Acabou o quinto capítulo do livro que estava fazendo. Resolveu sair. Tomou banho, se maquiou e arrumou, se perfumou, pegou a bolsa, fechou o notebook e colocou a caneca na pia e saiu.
Bateu a porta.
Mas, de repente veio um estalo: esqueceu as chaves lá dentro.
Mas tinha as reservas dentro da bolsa, sentiu um alívio e abriu a porta.
Quando entrou, a primeira coisa que olhou foi o que estava reluzindo na mesa de vidro: as chaves. Mais uma vez, ficou aliviada. Pegou as chaves e saiu.
Não trancou a porta, pois, dentro de um condomínio, na última rua, o último prédio e o último apartamento do último corredor do último andar, parecia-lhe meio perturbadora e cansativa a ideia de um suposto ladrão invadir a sua casa. Saiu despreocupada, não passou a tranca, pois tinha o porteiro. Estava tranquila.

Desceu até o estacionamento e foi em direção ao carro. Estava tudo muito deserto lá embaixo e as luzes do estacionamento falhavam de vez em quando; ficavam piscando, e isso era meio assustador... mas nada preocupante.
Seguiu até o local de sua vaga, numa esquina do estacionamento.
Quando encostou no carro, sentiu que passou alguém atrás dela. Olhou. Nada viu. O coração começou a bater um pouco mais forte do que antes... Mas ela firmou-se; continuou a olhar em volta do amplo local e nada viu, além da sombra de si própria que se projetava a sua frente, pois estava embaixo da luz.
Ficou hesitante em voltar ao apartamento e trancá-lo, mas, pensou novamente em todo o trabalho que o suposto criminoso teria e resolveu seguir adiante assim mesmo, porque ela, se fosse alguma ladra, mediria sim, óbvio, todos os esforços se fosse invadir um apartamento tenebroso situado nas últimas localizações de um certo lugar.

Ligou o carro. Faróis do outro lado do estacionamento se acederam na mesma hora.
Ela esperou o carro sair. Mas nada. E não dava pra ver quem estava dirigindo.
Ela pensou: Quer me desafiar? Então vamos lá.
E ficou parada, esperando pra ver o que iria acontecer.
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Continua...
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Comecei essa cronica hoje!
Mas estou pensando em transformá-la numa história.
Vou deixar aqui. Se repercutir, continuo. Se não, eu páro.
Se alguém quiser que eu continue, é só avisar. Certo?

Até Mais :)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Stonehenge




E há tempos, nem os santos tem ao certo a medida da maldade... e há tempos são os jovens que adoecem... e há tempos que o encanto está ausente, e há ferrugem nos sorrisos, e só o acaso estende os braços pra quem procura abrigo e proteção...
Rentao Russo

odeio admitir mas é verdade: a nossa geração está decaindo (que ódio, já é o terceiro teclado que compro e as letras começam a apagar, que droga, comprei no dia das crianças. TUDO ERRADO.), sim, voltando; vivemos em tempos de desavenças e objetivos forjados em desejos de vingança ou super realização pessoal, sempre por cima do outro, tirando vantagem e se vingando com V de vingança...
Não existe mais apologize, pedir desculpas e muito menos perdão. É difícil encontrar confiança... é fácil quebrar. É fácil enganar também, e maltratar e pisar. O difícil é se redimir! mas quem quer? NINGUÉM. Porque isso agora é sinônimo de humilhação.

Estou numa nostalgia absurda esses dias! Hoje assisti Cold Case e não sai da minha cabeça esse episódio. Mas sabe o que é? Voce convive com pessoas. Interage. Voce faz parte da vida dessas pessoas e elas da sua. Logo, voce é parte dessa pessoa e ela parte de voce. Assim, quando algo acontece a ela parte de voce se machuca e vice-versa.
Andam acontecendo coisas que eu nunca pensei acontecer, pelo menos comigo ou com quem anda comigo! Estou muito atordoada com esses acontecimentos, porque, é estranho sabe? Mais estranho ainda quando voce convive com pessoas que fizeram parte da sua vida um dia, e hoje não podem fazer mais devido à circunstâncias tolas do dia a dia.

As coisas mais simples da vida: Momentos.
O tempo passa: Momentos se transformam em lembranças, e essas lembranças se transformam em saudade...
E aí voce percebe que essas pequenas coisas, foram as mais importantes da sua vida.
Foram de coração.
...Tudo que vai deixa o gosto, deixa as fotos... deixa os medos, deixa a memória... quanto tempo faz? Eu nem me lembro mais!

Último ano do colégio. Primeiro ano na faculdade. Deixar pra trás algumas das melhores coisas e pessoas que já pude ter e conhecer. Encarar um novo começo.

Éééé... Tempos difíceis.

Amizades deveriam ser eternas e sem rachaduras ou rompimentos, não acha?

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Já viu que legal o meu novo calendário? >>>>>>
já viu já viu? HAHA
mudei tudo aqui. aquele ea velho! nem existia mais o design pra editar, era de 2008! hahahha

beijos pros jovens!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Chove e não molha"

"Fica nesse chove e não molha!"
É... Tem gente que adora viver assim. Em cima do muro, machucando o coração dos outros...
Ou sim ou não, nada de mais ou menos!
Ou quente ou frio, nada de morno!
Ou 8 ou 80, nada mais no meio disso!

Tudo só se complica com pessoas estranhas duvidosas, que confundem nossa cabeça, nos passando coisas diferentes a cada momento... nossa, ASSIM VOCE ME MATA! dhsuaohsoahsa
mas é... coisas que NUNCA esperavamos fazer, sentir ou falar, um dia vêm. Pessoas que NUNCA esperávamos perder ou então passar a "dar mais importancia", se tornam surpreendentemente importantes no nosso coração... e aí acaba tudo! A pessoa PISA mesmo.

Dilma foi eleita... Claro, todos estavam entre a cruz e a espada, entre o diabo e Lúcifer (nossa que redundância). Dificil!!
mas não irei satirizar nada aqui, nada.

Só queria pedir para as pessoas do tipo "nem fode nem sai de cima", que PAREM com isso ou vão se F****R.

Halloween no sábado. Eu ia de Samara, de menina da familia Adams, depois de diaba, depois de slipknot... mas no fim resolvi: diaba!
...
comecei a me maquiar, no fim, deu alguma coisa meio vampira, mas, me chamaram de ESPANCADA. HDAUSODSAUODSA foi isso...