segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sobra Tanta Falta...


Adotando o título da música do Teatro Mágico, porque foi o que me veio a mente neste exato momento.

Você sabe que falta algo, claro que sabe. Mas a questão é: O QUE?
Você quer mostrar para o mundo quem você realmente é, mas as simples regras sociais da vida não permitem.
Você chega em casa de noite e só o que quer é deitar na sua cama e chorar no seu travesseiro.
Você liga o som e coloca uma música chorosa bem alto e canta junto, ou não. Ou apenas chora, ou nem chora.
Você fica triste e não sabe o por quê.
Você encontra pessoas e se encanta por elas, e isso as vezes pode não ser o certo. Ou não.
Você se desencanta com pessoas quando começa a ver o que elas realmente são.
Você tem medo de muita coisa, e muitas vezes não sabe de quê.
Você as vezes gosta de ouvir aquela música somente para pensar sobre a vida, ou para fantasiá-la. Tanto faz, deveras.
Você sente aquela melancolia as cinco da tarde.
Você pensa que tudo isso só acontece com você.

Mas num mundo de 7 bilhões de pessoas, pelo menos 1 pessoa e meia, ou 1 pessoa, ou até mesmo 1/2 pessoa deve se sentir como você. E deve saber exatamente o quão difícil é enfrentar a vida todos os dias de uma forma tortuosa... Mas não é proposital. As vezes você acorda dizendo que vai ficar muito sério(a) no dia seguinte, mas as circunstâncias e as pessoas maravilhosas (ou não) que você tem e leva consigo fazem com que no mínimo você dê um sorriso verdadeiro.
Mas será que não é somente isso que importa? Os grandes filósofos, pensadores e escritores diriam que sim. E eu também. Mas parece que falta alguma coisa, sobra tanta falta!

Será que é porque ainda não descobrimos o verdadeiro valor do que temos em mãos, do que temos no coração? Será que é porque não nos encontramos? Será que é porque nos achamos mas estamos no lugar errado?
Por que as vezes nada faz sentido mesmo com tudo em seu lugar? Será que é este mesmo o devido lugar do "tudo"?

Tantas questões, poucas respostas...

E é assim, nos questionando, que chegamos a conclusão de que é preciso VIVER para termos as respostas... Ou pelo menos para esquecer as perguntas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Doce Vendaval

E você se vê não mais em meio a devaneios, e sim a um vendaval.
Sua cabeça não se foca mais em nada, você não pensa mais em nada, faz tudo sem pensar. Nada mais faz tanto sentido assim, qualquer coisa serve, tanto faz.

O que era um absurdo, pra você hoje em dia é casual. Isso é certo?
O que te chatiava profundamente hoje você só olha apaticamente e respira fundo, e nem comenta com ninguém depois, deixa pra lá.
Deve ser porque assim é o menos trabalhoso: deixar para lá.

Você prefere estar sozinho, com seus botões, pensando sobre o que é e o que vai ser. Ou não ser.
É assim com todo mundo?

Eu espero que um dia, de verdade, o sol se abra em meios as nuvens negras de pensamentos. Espero sim. E também espero que esse passageiro sombrio nunca transpareça em mim, e que eu possa passar para as pessoas sempre uma energia positiva. E ainda assim, goste de mim quem quiser, goste de você quem quiser.

É algo quase sutil, um doce vendaval...