sábado, 31 de março de 2012

A sad fact






quarta-feira, 21 de março de 2012

Pedaços

E lá estava eu suspirando por alguém que eu tinha de conhecimento apenas meia colher de chá e algumas pitadas alternadas de sal e açúcar.
Eu não sabia como eu estava sendo levada por aquilo, eu não podia ser tão fraca.
Algumas coisas se explicam no fato de eu ter passado a enlouquecer com certas características e gostos nas pessoas e você apresentar todos.
Por dados momentos eu me sentia muito mal por estar me vendo diante de uma situação embaraçosa e um tanto doentia como essa.
Me sentia como Amélie Poulain juntando os pedacinhos do retrato do homem. Ela nem sabia quem ele era! Mas no fundo... no fundo ela sabia.
Estou juntando os pedacinhos do seu retrato.
Mas será que é apenas um retrato?
E se for apenas um retrato?

Não compreendo, não compreendo...

Amanhecendo-me


Observando a gota que anunciava o orvalho; esperando a chamada do raio de sol para anunciar a nova manhã; passando a tarde sem nada muito relevante a fazer a não ser caçando distração mental; e a noite, ouvindo músicas depressivas ou reflexivas, repetindo o ciclo vicioso sem nem sentir a liquidez do tempo e das relações com todo esse descaso involuntário vindo da alma.
Dizer que é uma questão de desistência de viver, é mentira. É uma desistência de se preocupar com o que não está sendo benéfico agora ~e nem nunca foi~; olhar pra dentro de mim e sentir o que é preciso ficar e o que é preciso sair. As vezes nem sei quais são essas coisas... na verdade, nada sei. Nunca sei. Essa é a verdade.
E esperando que um dia um ponto de luz venha a me mostrar os motivos pelos quais passo pelo que passo, e tudo aquilo que não passo também.
Aceito a condição de ser inexplicável a minha missão aqui, atendendo apenas o curso natural da vida: cumpri-la.
E eu vi muita coisa passar, muita gente desmoronar, e vi muita gente brilhar também.
E sei que ainda tenho muita coisa para ver, e muita coisa que eu não vou ver.
Que vida estranha.
Meus próprios conceitos as vezes são incompreensíveis por mim mesma, minhas escolhas são desfaceladas por minhas próprias mãos que as fizeram, minhas concepções são esmagadas pelo senso comum.
Mais uma voz a se calar em dados momentos.

E eu vi, mais uma vez, a chegada da manhã.
Dessa vez, sem orvalho, sem raio de anunciação, sem aurora.

Será sempre assim?

terça-feira, 20 de março de 2012

Parafraseando Estrelas

E como as estrelas que brilham com toda sua individualidade e conjuntura, parafraseando assim as suas ações (paradoxais), eu sinto que cada vez mais te adoro e te odeio, com toda certeza do ódio por descobrir o que está por trás dos "fatos", com toda dúvida resultante da esperança de que tudo que tem acontecido seja uma grande pegadinha do bem e que nós... É.